terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mensagem de paz.

Imagem retirada do site: Mundo das Mensagens.

São Bernardo do Campo, 24 de outubro de 2013.

Oi,
Você mesmo que está lendo, não te conheço, nem sei seu nome, mas uma coisa sei sobre você, assim como eu, sonha com o dia em que a paz domine o mundo. Cada um fazer a sua parte seria um bom começo, não acha? Aconteça o que acontecer, esteja feliz, porque a vida é a melhor escola para que você cresça. Aconteça o que acontecer, deixe a bondade entrar no seu coração. Aconteça o que acontecer, ame e ajude os outros. Aconteça o que acontecer, não podemos nos esquecer de buscar a felicidade sempre, pois ela sim, só depende de nós. Aconteça o que acontecer, precisamos encontrar a paz, para que assim, estejamos em paz consigo mesmo.

Um abraço,
Beatriz Cruz.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Biografia de Valérie Zenatti - Uma garrafa no mar de Gaza.

  Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970, e, com a idade de treze nos se mudou para Israel, com a sua família. Quando fez 18 anos ela fez o serviço militar, que é exigido para homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França, lá trabalhou como vendedora, jornalista e professora de hebraico. Hoje, ele é uma autora, roteirista e tradutora. 
   Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte são inspirados por suas experiências pessoas, se preocupam tanto com as experiências das crianças e culturas juvenis, e a vida cotidiana de jovens em meio aos conflitos culturais, políticos e religiosos entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é "Quando eu era um soldado", que descreve seu próprio tempo no serviço militar. Um autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o "É mim, mas não sou eu". Ela diz: "É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance. Não é um livro de memórias exatas".
   Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, "A garrafa no mar de Gaza", reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. Depois de um atentando suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer Naim. E os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.

Biografia de Luís Dill - Todos contra Dante.

    Luís Dill nasceu em Porto Alegre no dia 04 de abril de 1965. Formou-se em Jornalismo pela PUC / RS.     
  Como jornalista já atuou em assessoria de imprensa, em jornal, em rádio, em televisão e em Internet. Atualmente é Produtor Executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha onde reside. 
  Como escritor estreou em 1990 com a novela policial juvenil A Caverna dos Diamantes. Atualmente tem 37 livros publicados, além de participações em diversas coletâneas. Também é colaborador de jornais e de revistas. Já foi finalista de diversos prêmios literários tendo recebido o Açorianos na categoria Conto pelo livro Tocata e Fuga (Bertrand Brasil) e na categoria Juvenil com o livro De carona, com nitro (Artes e Ofícios) e Decifrando Ângelo (Scipiome). Recebeu o prêmio Livro do Ano da Associação Gaúcha dos Escritores na categoria Poesia com o livro Estações da poesia(Positivo). Também foi laureado com o terceiro lugar do prêmio Biblioteca Nacional na categoria Juvenil com o livro O estalo (Positivo). 
   Na sua atividade de escritor, participa de feiras do livro em todo o Rio Grande do Sul e de variados tipos de encontros com leitores em escolas e universidades. 
   O autor também ministra oficinas literárias e tem o site www.luisdill.com.br .

Poesia III - Fernando Pessoa.

Título: Eu amo tudo o que foi

Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.


Sobre o autor:


   Fernando Pessoa (1888-1935) foi poeta português. Um dos mais importantes poetas da língua portuguesa. "Mensagem" foi um dos poucos livros de poesias publicado em vida. Ele ocupou diversas profissões, foi editor, astrólogo, publicitário, jornalista, empresário, crítico literário e crítico político.
   Fernando nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade. 
   Ele foi vários poetas ao mesmo tempo. Tendo sido "plural" como se definiu, criou vários poetas, que conviviam nele. Cada um tem sua biografia e traços diferentes de personalidade. Os poetas não são pseudônimos e sim heterônimos, isto é indivíduos diferentes, cada qual com seu mundo próprio, representando o que angustiava ou encantava seu autor.
   Fernando Pessoa mostrou muito pouco de seu trabalho em vida. Em 1934 candidatou-se com a obra "Mensagem", um dos poucos livros publicados em vida, ao prêmio de poesia do Secretariado Nacional de Informações de Lisboa. Ficou em segundo lugar.
   Fernando António Nogueira Pessoa morreu em Lisboa, no dia 30 de novembro de 1935.

Poesia II - Vinícius de Moraes.

Título: Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.



Sobre o autor: 

   Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, pianista também amadora.
    Viveu toda a sua infância no Rio, tendo nascido no bairro da Gávea, aos três anos se mudou para Botafogo para morar com os avós e estudar na Escola Primaria Afrânio Peixoto. Foi também na sua infância que escreveu seus primeiros versos. Em 1924 entrou para o Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde cantava no coro da igreja e montava pecinhas de teatro.
   Em 1929 concluiu o curso ginasial e a família retornou para a Gávea. Nesse mesmo ano ingressou na Faculdade de Direito do Catête e se formou em Direito em 1933, ano em que publicou “O Caminho para a Distância”, seu primeiro livro de poesia.
   Nos anos seguintes publicou ainda muitos poemas e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir em palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira. Atuou também no campo musical, fazendo parceria com cantores e compositores brasileiros, e por fim tornou-se também cronista. Produziu os sonetos mais conhecidos da Literatura Brasileira, e escreveu ainda alguns poemas infantis em meados de 1970.
   Vinícius de Moraes Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980.

Poesia I - Cecília Meireles.

Livro: Cânticos
Poesia: VIII

Não digas: "o mundo é belo".
Quando foi que viste o mundo?
Não diga: "o amor é triste".
Que é que tu conheces do amor?
Não digas: "a vida é rápida".
Como foi que mediste a vida?
Não digas: "eu sofro".
Que é que dentro de ti és tu?
Que foi que te ensinaram
Que era sofrer?

Sobre a autora: 


Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.


 (...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.


 (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

"Uma garrafa no mar de Gaza" - Valérie Zenatti.

Imagem retirada do blog: Verborragias Literárias.

    O livro "Uma garrafa no mar de gaza", de Valérie Zenatti, conta a história de uma menina israelense de 17 anos, chamada Tal Levine. A garota nasceu em meio às manifestações pela paz e em apoio ao povo palestino. Seus pais são defensores da boa convivência entre os dois povos.
    A história do livro tem início em setembro de 2003, na cidade de Jerusalém.
   Em uma noite como outra qualquer, a garota está se preparando para dormir, quando de repente sente sua casa tremer, era uma explosão que havia acontecido no café Hillei, próximo a sua casa. No dia seguinte, ela descobriu que entre as vítimas que estavam presente no café, havia uma garota que se casaria em breve, mas faleceu ali mesmo.
    Esse fato mexeu muito com Tal, pois ela não se conforma com a violência entre Israel e a Palestina. Ela diz que não quer ser como os outros israelenses, com ódio no coração, sempre teve esperanças que esse conflito acabasse logo. Tal teve uma ideia um tanto quanto arriscada: escrever uma carta, colocando nela todos os seus sentimentos e pensamentos, colocá-la dentro de uma garrafa, e pedir para que seu irmão, Eytan, soldado a serviço de Israel na fronteira com a Faixa de gaza, jogá-la no mar.
  Sua esperança erra que um garota palestina com os mesmos ideias que os seus encontrasse a garrafa, podendo assim criar um "vínculo de paz" entre as duas comunidades, mas o destino tinha outros planos...
   A garrafa é encontrada por um jovem palestino de 20 anos, chamado Naim, que usou a identidade de Gazaman nos primeiros momentos. Ele já é acostumado com o terror causado pelos ataques violentos e responde com um e-mail não muito amigável, porém através da insistência de tal, ambos começam a se corresponder por e-mail, e essas mensagens trocadas entre os dois retratam a realidade de Israel e Palestina de uma forma diferente, que nos faz sentir como se estivéssemos dentro da história.
   Uma das cenas mais emocionantes é a descrição do assassinato de Yitzhak Rabin, em 4 de novembro de 1995. Nunca a paz esteve tão perto, mas os opositores da independência da Pelestina estavam determinados a impedir isso de qualquer forma e assim fizeram.
   O livro termina com o último e-mail da Naim para Tal, e nele dizia que ele iria começar a trabalhar, seria médio, em um outro lugar, e pediu para que Tal não respondesse mais, pois precisava apagar todos esses últimos anos, e de certa forma, Tal fazia parte deles. E sendo assim, marcaram um encontro, dali exatamente 3 anos.

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Sou Beatriz Cruz, tenho 14 anos, gosto muito de ler, porque aprendo muito com a leitura, conheço novas coisas, culturas e palavras, ler aprofunda o nosso conhecimento. Este é um blog didático, solicitado pela professora de português da Rede SESI, Ilvanita. Tivemos como orientações publicar sínteses de contos lidos e trabalhados em sala de aula, assim como livros e produções textuais. Aqui você também poderá encontrar dicas de filmes, músicas, poesias, frases e livros, é sempre bom descontrair um pouco, não é? Aproveite.

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“Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem.” - Caio Fernando Abreu.

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